segunda-feira, 27 de abril de 2009

Poderia?

Posso escrever um poema?
Posso cantar uma canção?
Uma canção que traduz toda a poesia, o sentimento e a razão?!
Posso traduzir em versos aquele olhar que expresso?
Posso dizer em palavras tudo aquilo que a silencia?
Posso ser eu, a tradutora de mudos e completos beijos de amor,
Que dizem tanto sem pronunciar som?
Posso descrever o sentimento que traz certo abraço,
certo aperto de mão?
O que cada um sente por especificamente alguém?
Não, não sei dizer se posso, nem se devo!
Com certeza não me atrevo.
Apenas ouso a pensar, a sondar espíritos e almas inquietas.
Com inquietas paixões, raivas, sentimentos confusos.
Amores, meus amores, meus amigos.
Meus sentimentos confusos minhas raivas e frustrações
Só de sonhos... Ah! Tenho porções.
Gosto dessa veia poética que mais se expressa e nada diz
Que mais inquire do que responde,
que mais lateja dentro de mim e nunca explode.
Vergonha? Timidez? O que será?
Já disse respostas não são o meu forte.
Responda você, qualquer um, qualquer dia.
Não é tão importante assim.
Talvez eu acabe escrevendo uma história que nunca tenha fim.

Autora: Lidiane Arsenio da Penha

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