terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Bom dia, dia lindo no Rio!







Dia lindo e abençoado cheio de cor, desde o vivo azul aos florais do tecido que cobre meu corpo me tornando menina de saia rodada e primavera no olhar.
Sair a passear com queridas amigas, mãe, filha, amiga, amigas.
Dia trás outras compahias num café da manhã regado a flashs e flashbacks de um passado presente que se mantém irretocável através dos tempos.
Rio lindo, Rio meu, caras e bocas nas ruas de cariocas lindas e loucas feito Ana, feito Lídia, feito eu. Soltas em sua aparição do dia, da vida, a fazer nada demais, nada da vida, apenas a degustar este dia.
Passear por suas vielas, paralelepipedadas, tropeçando nas sandálias.
Encontrando diferentes países humanos a nos visitar com o olhar curioso e admirado, de até desconhecidos admiradores.
E chegamos lá, rua do Lavradio, nós três a vadiar, pelas tendas coloridas com belos feitos e enfeites de mãos artísticas e de alma poética. Uma senhora com pouca beleza exterior mas um universo interior extremamente belo nos para a recitar Madre Tereza de Calcutá. Vendo-a viver a vida assim é difícil não suspirar e o nosso trajeto estava apenas a começar.
Mulheres de 20 e poucos e de 50 e alguns, todas da mesma idade beijadas pelo frescor da arte que rejuvenece a todas, nos deixando tolas em meio as belezas que brindam nossos olhos e os sons que acariciam nossos ouvidos.
Poetas independentes, lançando seus escritos, pílulas de poesia nos fazendo petizar a vida e conjugar o verbo poema, e por que não conjugá-lo e no imperativo: Poeme-se! Hoje e sempre, não guarde, verbalize, a deixe procurar seu próprio canto. Poesia boa é poesia solta. Não é mesmo Lucas S. Lisboa?
A vida sempre será mais bonita com seus versos, com a vida pelas lentes cor de rosa, ou pela cor em que a vir mais preciosa. Le Modiste a frente, arte de transformar uma casa em um lar vibrante, divertido e original, brincam com a eterna infantilidade de gostar de cores que há em mim.
Seguimos, com meu panamá cubano na cabeça de Ana, pequena proteção a pele branca da nossa "gringa" em território nacional. E ao clamor da fome e a clemência do sol a pino nos refugiamos no reduto do meu saudoso guerreiro e na Lapa encontramos o Brazooka cheio de moda, criatividade, boa comida e boa música, a própria Mistureba. Com os Desejos de Sofia e Sofia a fazer pose e arte, bela e faceira menininha encantando a tarde. Uma feijoada neste calor poderia não cair bem, mas aí não seria Brazooka também. Estava deliciosa, acompanhada dos Vagaluminosos, com sua MPB bossa e samba, difícil não recordar do meu eterno bamba, paizão!
Faz dois anos que não te tenho por perto em corpo, mas sempre o carrego em peito e sentimento, somos tão somente iguais que sempre te vejo em meus olhos refletidos nos espelhos.
A vida é feita de momentos e como dantes disse, os bons devem ser transbordados e transportados de nosso pequeno instante e compartilhado pra que se torne máximo, para que minimize tristezas, faça a dor ser pó, poeira insignificante. Para que o ar puro da felicidade encha nossos pulmões e possamos agradecer por estamos vivos e vivendo.

3 comentários:

Ana Santos disse...

MEMORÁVEL!
Dia inesquecível, minha amiga!

Anônimo disse...

Ficamos felizes em poder fazer parte de um dia tão agradável na vida de alguém.
Não nos conhecíamos, mas a citação nos deixa envaidecidos.
Aproveito para pedir autorização para multiplicar esse texto em nossa fan page e blog.

Desejos de Sofia

Preta Arsenio disse...

Com certeza! Fiquem a vontade! Me apaixonei tanto pela grife quanto pela pequena! Prosperidade a grife e felicidade a família!

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