terça-feira, 5 de março de 2013

Os miseráveis

Simplesmente amei! Já esperava amar, chorar, me emocionar, me arrepiar e tudo mais. Me surpreendi com o Hugh Jackman, como fã eu já sabia que ele fazia musicais antes do Wolwerine, mas vê-lo fazendo o que ama foi emocionante e surpreendente como ele tem fôlego. Eddie Redmayne foi tocante, chorei junto com ele, senti cada nota interpretada que voz maravilhosa, talento incrível! Russel Crowe foi digno como sempre!

Um ps. pra quem não gosta de musicais se reserve ao direito de perder toda essa beleza, a criticar por não gostar de um filme de 3h puramente cantando, ou se assistir e não gostar me reserve de suas críticas, avisei.
Ninguém me preparou para tamanha beleza do texto de Victor Hugo.
Em  um enredo onde um homem escravo da misericórdia o outro escravo das leis e ambos são por suas condições miseráveis, numa sociedade vítima de si mesma, do que se torna ao chegar ao nada.
A dualidade do pensamento mostrando claramente o embate alma e espírito. A busca pela rendenção numa pequena luz que mostra no meio de toda a escuridão do ódio uma centelha de esperança. Saber que há dentro de nós como buscar e encontrá-la, afinal do fundo do poço a única saída é olhar pra cima.
Jovens buscando uma causa pra lutar, uma razão pra viver e amar em meio a toda aquela miséria e caos. Olhando sinceramente pra dentro de nós, vemos que cercados das possibilidades e dos bens que nos tornam civilizados, podemos e temos meios pra sermos melhores e piores em níveis medianos. Porém na miséria total a mais pura decisão da nossa alma escolhe o que em si é mais forte, o caminho da redenção ou o caminho mais sujo em que ela sempre habitou. Sem nada, sem Deus ou misericórdia, não há esperança, só morte e nosso mal e ele pode ser pior que nossa condição social.

1 comentários:

Anônimo disse...

Se eu já estava com vontade de ver o filme, agora ainda mais!

Ana Santos

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