segunda-feira, 19 de julho de 2010

Just Breathe - recuperando a fé.



Vou falar de fé. Acreditar em algo que não se vê. Também tem a ver com confiança. Se tem algo que eu sou louca pra experimentar é voar de asa delta, mas tenho medo de altura isto é um fato. Fato que eu vou superar quando voar? Não, mas vou aprender que quando coisas boas e ruins me acontecem não depende de mim. Posso morrer ou não e eu não terei nada a ver com isso, só Deus pode me tornar imprudente ou prudente por ter saltado. Confiei no equipamento? Não. No vento? Não. Em Deus somente. Porque em terra firme existem as mesmas possibilidades, com ou sem equipamento a vida é frágil e as circunstâncias são intensas e só Deus tem o medidor exclusivo e pessoal de cada um. Ele sabe como gotejar sobre nós cada dor que teremos que passar nessa vida.
Me lembro quando perdi meu pai e a anestesia que se deu sobre mim, inacreditávelmente eu podia respirar sabendo que o homem que mais me amou e me conheceu e que eu mais amei e compartilhei tudo nesta vida não estaria mais ali pra me consolar, me mimar, brigar comigo, ver a lua e sorrir das minhas bobagens. Mesmo assim não confiava em Deus, Ele sabia disso, sabia que eu não conseguiria e nem queria ouvi-lo, não estava aberta pra isso, mas também não estava pronta pra sentir a intensidade daquela dor. Ele me anestesiou e por isso eu sabia que Ele ainda estava ali e se importava.
Quis me virar sozinha sem Ele. Me preparei pra viver a vida sem lhe pedir consentimento, sem prestar atenção a sua voz como meu guia e protetor, quis pular neste mundo perigoso sem proteção, com a visão distorcida por uma dor não sentida, mas racionalmente presente. Foi aí que perdi dois pais, um pela fatalidade outro por opção e os amava demais. Viver sem um era difícil, sem o outro descobri ser impossível. A dor da alma que clama antes de entrar em coma rasga, queima, enlouquece, por mais dura e firme que possa parecer ser, nada me preparou pra viver sem Deus, uma hora meu muro feito de areia lavada sem alicerce, tijolos e base, iria ruir. Não precisou de uma grande onda pra me derrubar, foi algo simples e pequeno; a realidade por exemplo. A verdade de pertencer a Deus e que com laços de amor Ele certamente me envolveria. Mesmo sem querer uma hora me renderia e foi tão dolorosamente e maravilhosamente que compreendi isso. Hoje minhas mãos estão rendidas com meus braços estendidos ao lado do corpo inérte e frágil, não estou mais de braços cruzados em resistência, me entreguei a misericórdia e a graça, não é nada como eu amo e quero ficar mais perto de Deus, eu amo sim, mas mais do que isso eu preciso. Sei que é difícil andar pela fé, pode parecer impossível as vezes, principalmente quando se aprende a andar com os próprios pés. De olhos abertos nada parece bom ou favorável, mas é por isso que Ele me quer de olhos fechados para esta realidade e de coração aberto para os seus sonhos, certa de que eles são a minha realidade com Ele, a realidade da filha de um Rei.
Ainda não fiz nada e não fazendo absolutamente nada foi aí que parei de lutar contra o Seu amor e pude ouvi-lo melhor, mais perto, mais alto ao mesmo tempo que doce:
Apenas respire! Sou seu ar.

E isso é exatamente o que Ele é. É exatamente isto que eu preciso agora, meu primeiro passo.
Ter fé e respirar.

Afinal, foi pelo fôlego que Ele nos deu que passamos de barro a homens. De sonho a realidade.

domingo, 4 de julho de 2010

Vivi Davvero - Viver de verdade

Uma vez ouvi de uma psicóloga que eu era uma pessoa muito reflexiva e por isso a morte nunca me foi chocante, nem dramática, eu a respeito e a compreendo como algo natural, normal, como dormir e acordar. A morte é simples, é apenas uma história que terminou, um livro que se fechou, todas as memórias e lembranças estão lá. Você pode abri-lo quando sentir saudade, porém não o reescreverá, simplesmente sorrirá de novo, chorará de novo, lembrará de novo, mais nenhuma página será adicionada. O que quero dizer é que a morte me fez pensar a vida, ela não é tão simples, nós a complicamos bastante e às vezes por quebra de relações, decepções damos ela por encerrada, fracassada e ruim. Nenhuma vida é ruim, é só vida, se ainda respira ela continua. Diferente da morte onde tudo acaba se encerra, ela não é o fim de tudo é a apenas o fim da oportunidade. Então...

Não perca a oportunidade de fazer alguém feliz, principalmente você. Escreva uma nova página, uma nova canção, um novo poema, viva um novo amor, uma aventura, diga o que pensa, não engula aquele sapo. Mande pro espaço todas as coisas chatas. A vida é um sopro, faça o possível pra que seja uma brisa deliciosa ou uma escandalosa tempestade, mas não perca a oportunidade de ser você e deixar um best seller no mundo.
Seja único até mesmo pra você, seja novo, se reinvente de novo. Não deixe o óbvio e o comum te encaixotarem, um dia você vai parar numa caixa mesmo. As oportunidades só acabam quando o livro é fechado. Então feche-o com estilo!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Agora eu vou torcer pro Diego



Podem falar o que quiser mais eu queria nem se fosse por rixa ou por diversão ver Brasil na final com a Argentina, seria uma final latino americana, picante como um molho de churrasco. Porém um Brasil pretencioso e desesperado achou que estava ganhando e perdeu a mão no segundo tempo. E agora tem a Argentina vibrando e rindo por estar indo pra final, tem Diego Maradona que veio com fúria sarcasmo e paixão pra ganhar essa copa está realmente cumprindo seu papel, como jogador e pessoa é marra pura. Mas como técnico sabe o que está fazendo. E é por isso que eu digo, nem por marra nem por rixa mas por competência Diego merece ganhar essa copa. Agora eu vou torcer pro Diego, e ver se esses brasileiros jogam com mais fome de bola pra ganhar a próxima nem que seja pela raiva que vão sentir de ser zuado até 2014.
Arrebenta com tudo Diego!